quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Infinito

A procura do eu, doeu.
Dilacerou paixões. No começo, foram-se todas.
Até as que acreditaram um dia serem a essência do verdadeiro
ser, sendo, querendo, efetivar-se.(?)
A busca da essência do ser é a grande questão.
Existiria, por acaso, a pureza dessa essência?
O que sou vale equivaler a algo?
Eu existo, penso, finjo, me escamoteio, me ultrapasso(?)(!)
Seria a(s) verdade(s) a resposta das perguntas, o ponto em comum?
Mas assim, mesmo assim, deixaríamos a paz entrar na gente pela verdade?
A verdade de todos, mesmo todos tão diferentes, unificaria?
A união, como tudo ser um, unificaria?
Unificaria?Unificar?Unir, ficar, ía?
Depois da razão, lá no fundo do poço,
existe um infinito, onde a razão explode e se mistura
a luz de todas colorações.

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